No post anterior, trouxe a vocês a importância do hábito de poupar e o quanto ele auxiliará para atingirmos as nossas metas e sonhos.
Não vejo como uma coisa complicada, porém, é bom deixar claro que sem o controle das suas finanças e sem levar a sério o hábito de poupar, certamente nada sairá conforme o desejado.
Ao falar de investimentos, é exatamente o mesmo desafio. É necessário ter disciplina e conhecimento para atingir os resultados esperados. Investir é planejar um futuro. Por isto, é fundamental escolher o investimento ideal para o tipo de futuro planejado.
Se meu objetivo é ter uma alta rentabilidade e em curto prazo, certamente meu investimento terá um alto risco. Caso decida-me em garantir uma aposentadoria melhor, o investimento escolhido será totalmente diferente, com rentabilidade, prazos e riscos específicos.
Para exemplificar, iniciarei uma série sobre algumas das modalidades de investimentos mais praticadas no mercado.
Inaugurando a série, conheçam as principais informações sobre Previdência Privada.
O que é? Basicamente, a previdência privada é uma opção de investimento para quem planeja manter um padrão de vida após se aposentar, ou até mesmo, garantir os estudos dos filhos.
Por exemplo. Se você é um trabalhador assalariado, com uma remuneração de R$ 10.000/mês, sua aposentadoria hoje seria de aproximadamente R$ 2.200, sendo que o valor máximo pago pelo INSS é de R$ 3.467. Uma forma de atingir essa renda complementar (para os R$ 10mil) é através de uma plano de Previdência Privada.
Os planos de previdências são comercializados por instituições financeiras e seguradoras. Como se trata de uma aplicação constante e de longo prazo, recomendo muita pesquisa e cuidado ao escolher a instituição que irá contratar a previdência. Maiores informações sobre as empresas do setor são encontradas no site http://www.susep.gov.br/ (Superintendência de Seguros Privados). Informações sobre a solidez dos planos também são essenciais.
Entre os tipos de previdência mais comuns estão o PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres) e o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres). A principal diferença entre os dois planos está na aplicação do Imposto de Renda. Ambos passam pelas fases de acúmulo de capital e, em seguida, a de recebimento dos benefícios, Na fase de recebimentos, ambos permitem retiradas mensais ou temporárias, total ou parcial do saldo.
Os PGBLs possibilitam ao participante o abatimento de até 12% da renda bruta anual tributável na declaração. Ou seja, o investimento em um PGBL permite a redução da base de cálculo do IR e, por tabela, a diminuição do tributo a ser pago ou o aumento do valor da restituição a receber.
O grande segredo da previdência é em que momento começar. DICA: Quanto mais cedo melhor. Como se trata contribuições cumulativas, as aplicações mensais serão mais leves e o investidor poderá ser mais agressivo e optar por planos que possuam maior número de papéis de renda variável.
Abaixo uma simulação de aplicação em um plano de Previdência. Notem a diferença do montante acumulado em cada uma das faixas de início de investimento:
Vale lembrar que simulações devem ser levadas em conta como referência, já que por ser um investimento de longo prazo, está sujeito a às variações econômicas do período.
Legal ;)
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