quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Empreender também é uma oportunidade para aumentar seus rendimentos



O desejo de alcançar a tão sonhada independência financeira, assim como, tempos de maior estabilidade econômica do país, causaram o aumento de pessoas que pretendem empreender para se tornar empresário e ter o próprio negócio. Há quem queira apenas uma fonte extra de receitas para complementar o que consegue no mercado de trabalho.

Segundo estudo da Endeavor, três em cada quatro trabalhadores querem ter o próprio negócio. Um cenário com mais facilidades (apesar de ainda ser absurdamente burocrático começar uma empresa no Brasil), demanda de serviços em novos centros e a ascensão social -que estimula ao consumo regionalizado- favorece para a formação de novos empreendedores.

Empreender é um dom para alguns, que nasceram com essa "inquietação positiva" para fazer acontecer ou que são criativos e inovadores (com doses de disciplina e determinação) a ponto de executar seus negócios. No entanto, essas competências podem ser aprimoradas ou adquiridas através de capacitação em escolas de negócios, sendo o SEBRAE uma das principais fonte de apoio e conhecimento para empreendedores. 

Não é preciso criar algo inovador, algo inédito, para empreender. É possível observar o que vem sendo feito com sucesso e fazer uma "cópia aprimorara", seja para atender a demanda dos clientes, uma tendência de mercado ou até introduzir inovações tecnológicas ou novidades até então nunca vistas.

Investir em uma franquia também é uma excelente iniciativa para ter o próprio negócio. O próprio sistema de franchising, por essência, já é uma cópia de uma empresa de sucesso formatado para ser replicado.

Para quem já se interessou por uma franquia e não possuí muito dinheiro disponível para investir nas marcas mais famosas, o Portal IG/Economia apresentou ontem 50 opções de microfranquias a partir de R$ 5,5 para quem pensa iniciar 2014 com um novo negócio.

São diversão opções de segmento, entre Educação, Moda, Beleza, Alimentação e Serviços.

Para ver a lista completa clique aqui. Recomendo também ler mais sobre as características, vantagens, desvantagens, direitos e obrigações do Franchising no site da ABF (Associação Brasileira de Franchising), no próprio Sebrae ou em diversos sites que abordam o tema com muita qualidade. 

Se preferir, caso queira falar e saber mais sobre FRANQUIAS, fique a vontade para me escrever. 

Sucesso e boa leitura a todos.

Um abraço
Victor Marques

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ano Novo, hábitos e planos novos

A passagem de ano é uma das datas mais celebradas pelas pessoas, pois, simbolicamente, representa um algo novo, uma mudança e uma nova oportunidade para (re)fazer seus projetos.
Na pratica, nada muda nas condições para isso, a não ser mesmo alguns minutos que separam um ano do outro. Ainda assim, é muito importante aproveitar a motivação do sentimento de renovação que um novo ano oferece e mudar a atitude que não permitiu a execução desses planos no ano anterior.
Por falar em plano, seja qual for o objetivo para 2014, o primeiro passo deve ser o planejamento, se for o caso, materializado em um papel ou planilha. Detalhar o que deseja, quanto tempo precisa, se haverá investimento e quais são as ações de cada etapa. Em seguida, para que seu projeto não se transforme em ilusão, será fundamental muita disciplina de execução, para que tudo que foi planejado seja de fato cumprido.
De modo geral, muitas das aspirações são financeiras. Abrir um negócio, quitar as dívidas, investir, fazer uma viagem, poupar ou simplesmente ter domínio sobre o próprio dinheiro.
Nesse caso, a disciplina é ainda mais importante, pois na maioria dos casos, uma organização financeira demanda uma severa mudança de hábitos, principalmente para compradores compulsivos. Para isso, de imediato recomendo 30 segundos para a seguinte reflexão:
Posso comprar? Sim. Preciso agora? Sim. Então vá em frente.
Posso comprar? Sim. Preciso agora? Não. Então espere
Posso comprar? Não. Então espere.
No mais, existe a regra básica para o sucesso financeiro que é “Não importa o quanto você ganha e sim o quanto consegue poupar”. Em síntese, não significa aplicar na poupança e sim o quanto consegue obter de dinheiro líquido após o pagamento de todos os seus gastos.
Para auxiliar quem quer ter um ano financeiramente diferente, sugiro iniciar pela elaboração do orçamento pessoal/familiar. Esse é o passo 01 do planejamento para quem quer mudar o modo de como lida com o dinheiro.
Já há 2 anos que esse arquivo simples auxilia amigos e leitores a organizar as finanças. Para quem quiser recebê-la, me solicite através do e-mail vmfinancas@yahoo.com
Um abraço e excelente ano a todos.
Victor Marques

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Feliz 2013 e... IPVA!



Amigos,

Mal começamos o já temos uma "continha" para pagar: O IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – já está disponível para consulta. A cobrança começa em janeiro na maioria do país e pode ser pago em cota única ou em até três vezes na maioria dos casos. Há variação na alíquota a depender do estado em que o proprietário do automóvel reside.

Para calcular o valor do imposto, por exemplo, em São Paulo:
Valor do veículo FIPE: (exemplo: R$ 10.000) - Alíquota: 4%
Cálculo: 10.000 x 4% = IPVA de R$ 400

Trata-se de um pagamento obrigatório, que costuma “tirar o sono” no início de cada ano de quem não se programou para esse pagamento ou então exagerou nas compras de fim de ano.

E você, já sabe o quanto e está preparado(a) para pagar o seu IPVA?
Para saber mais e organizar melhor as sua vida financeira siga @sobrefinancas

Um forte abraço,

Victor Marques

domingo, 25 de novembro de 2012

Bate-papo com o pessoal do Blog Franqueando


CONVERSA AFIADA – VICTOR MARQUES

Continuando com a projeto de entrevistas com profissionais do franchising, o blog Franqueando aproveitou o momento de euforia do setor de franquias para falar sobre um assunto que costuma tirar o sono de muitos franqueados: Finanças. Finanças é algo que muitos franqueados se preocupam na hora de investir e construir o plano de negócio, mas com o tempo é quase que esquecido na operação de um negócio.
Para falarmos sobre esse assunto conversamos com Victor Marques. Coordenador de operações e novas franquias no grupo Multi Holding,  com mais de 7 anos de experiência em franquias que já capacitou com palestras ou consultorias mais de mil profissionais de diversas marcas e segmentos. Confira a entrevista abaixo:
1    – Victor, a área de FINANÇAS é uma das mais importantes na hora de investir em um negócio sendo ou não uma franquia. Por isso, o que os investidores devem se atentar na análise do PLANO DE NEGÓCIO?
Oi Rafael, primeiramente, agradeço o convite e o parabenizo pelo trabalho que desenvolve no Blog. Gosto muito e sou um leitor frequente!
Bom, o empreendedor, antes mesmo de decidir investir em qualquer negócio, necessariamente precisa elaborar o seu próprio plano de negócios. Uma franquia, que é uma operação formatada, não dispensa esse planejamento, ao contrário. Além da questão financeira, que envolve estimar custos, preço, margem, lucro, rentabilidade, prazo de retorno e etc, existe a questão estratégica, a pesquisa de mercado, do publico em potencial, da concorrência, dados de desempenho do segmento e assim por diante. Um grande – e importante – fator é ter afinado ao que se propõe a fazer. Tente imaginar uma pessoa que não goste de animais gerindo um pet shop, ou ainda, alguém ligado ao mundo da moda investindo no ramo automotivo. Ambos os exemplos podem ter cases de sucesso, talvez pela habilidade de gestão desse empreendedor, mas certamente a chance de êxito quando há afinidade é muito maior.
Pois bem, com o plano de negócios de uma franqueadora em mãos, é fundamental atentar para a coerência das informações, principalmente no que tange ao valor investido x prazo de retorno, assim como, para as projeções de evolução dessa loja, para o capital de giro exigido para manter a operação durante os primeiros meses, quais os pagamentos periódicos para a franqueadora e, naturalmente, qual a capacidade que essa empresa terá de gerar lucro. Ainda assim, para a obtenção de mais lastro para a escolha de uma franquia, solicite a indicação de alguns franqueados de unidades em operação que tenham alcançado o desempenho traçado no plano de negócios. Avaliar quais foram os méritos e dificuldades de outros franqueados será um interessante norteador para o investidor.
2       - É muito comum qualquer administrador enxergar a área de finanças resumidamente como contas a pagar/receber, sendo que muito do próprio planejamento estratégico está ligado a saúde financeira da unidade, quais outros pontos a se atentar?
Rafael, infelizmente, é muito comum. Temos hoje um enorme “analfabetismo financeiro” nas pessoas físicas, que são os empreendedores de micro e pequenas empresas; se é difícil organizar e planejar a vida de uma pessoa, da mesma maneira é em uma empresa.
No cotidiano os administradores acabam apenas registrando pagamento e recebimento, quando o fazem. É um desafio para as franqueadoras conscientizar e capacitar seus franqueados em áreas em que ele não tenha habilidades, entre elas, a área financeira. Essa capacitação pode ser através de treinamentos, convenções, whokshops e do suporte da consultoria de campo, que deve levar know how e competência profissional para auxiliar e orientar esses franqueados.
Desta forma, o franqueado compreende que ter segurança financeira – capital de giro – para “bancar” o negócio enquanto ele estiver engatinhando, contribui para um crescimento sustentável. Ter capacidade de pagamento oferece a ele mais poder de negociação e subsídios para tomadas de decisões mais fundamentadas, principalmente diante de situações adversas.
Todo empresário, independente do tamanho, precisa ter um fluxo de caixa, com previsões confiáveis para no mínimo dois meses, bem como, com os registros das movimentações diárias/realizadas. Essencial medir e acompanhar um conjunto mínimo de indicadores de desempenho (faturamento, volume de itens vendidos, ticket médio, lucratividade, gastos/faturamento, taxa de conversão, por exemplo) e ter um DRE, que mostrará o resultado operacional em um determinado período.
Resumindo, empresários que utilizam essas ferramentas e sabem administrar suas finanças terão negócios mais lucrativos.

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 -  Quais as principais erros que podem levar o caos financeiro de uma unidade franqueada?

O mandamento sagrado em finanças é: Não gastar mais do que gera de receitas. Além disso, é importante que em hipótese alguma o franqueado misture as contas pessoais com as contas da empresa. Isso é muito comum e distorce totalmente a análise do desempenho da franquia. Para evitar isso o franqueado deve estabelecer um pró-labore e essa retirada deve ser adequada à realidade financeira da empresa, inclusive, eis outro erro muito comum, que é o franqueado ter uma retirada muito além do que a empresa pode pagar, onerando o caixa da unidade.
Dividas que acarretam juros, inadimplência alta, descontos frequentes nas vendas, gastos descontrolados, saber distinguir o que se “quer” do que se “pode”, falta de gerenciamento de estoques, de capital de giro e de planejamento são erros determinantes que podem levar ao caos.
4       Um dica para evitar isso?

Rafael, eu costumo brincar que a “Gestão Estratégica DEIXO A VIDA ME LEVAR” só deu certo uma vez: Com o Zeca Pagodinho, que gravou a música e fez muito sucesso (e dinheiro) com ela. Brincadeiras a parte, é possível resumir a dica em três passos:
Conhecimento – Como falamos anteriormente, nem todo empresário possuí conhecimento para lidar com dinheiro. Sugiro, portanto, buscar capacitação em cursos e escolas de negócios, contratar profissionais que possuam esse conhecimento, assim como, contar com auxilio dos consultores de campo e/ou de consultorias do mercado.
Planejamento – Planejar as finanças permite construir uma estrada que será seguida nos próximos meses. Inicia-se na previsão das vendas em período, dos custos variáveis que elas resultam, das despesas administrativas, financeiras de marketing e outras, das provisões necessárias para reformas, treinamentos, expansão, 13º salário e, claro, do ponto de equilíbrio ou lucro desejado. Trata-se do planejamento orçamentário, que resultará em um fluxo de caixa e em um DRE previsto e com isso, o empresário terá condições de “ver o futuro”.
Disciplina – Ter conhecimento, desenvolver o planejamento e não ter disciplina para colocar em prática, não será suficiente. Isto demandará envolvimento e dedicação por parte do Gestor para fazer acontecer o que foi planejado, utilizando adequadamente as ferramentas citadas nas questões anteriores.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Eike é ameaçado em ranking dos mais ricos do Brasil; veja lista


A revista Forbes Brasil divulgou o primeiro ranking de bilionários brasileiros, com 74 nomes no total. Em primeiro lugar aparace o empresário Eike Batista, do Grupo EBX, com R$ 30,26 bilhões, mas seu reinado entre os mais ricos está ameaçado por Jorge Paulo Lemann, um dos donos da AB Inbev - a maior cervejaria do mundo -, que alcançou fortuna de R$ 29,30 bilhões, segundo a publicação que chega nas bancas nesta terça-feira.
Em março, Jorge Paulo tinha cerca de US$ 12 bilhões, ou três vezes menos que o mais rico do Brasil na época. Com a venda de uma participação de 29% no Burger King, Lemann reduziu a diferença para apenas 3%, informou a revista.
Apesar de perto no ranking das fortunas, a revista informa que as personalidades são bem distintas: enquanto Eike Batista é tido com o perfomático, Jorge Paulo Lemann opta por ser mais discreto.
Entre os dez mais ricos do Brasil, também aparecem outros empresários não tão midiáticos, como Carlos Alberto Sicupira, sócio de Lemann na Ab Inbev e dono de R$ 11,87 bilhões, e Francisco Ivens de Sá Dias Branco, que guarda fortuna de R$ 7,32 bilhões.
Confira quem são os bilionários brasileiros, segundo a Forbes Brasil:
 1 - Eike Batista - R$ 30,26 bilhões
2 - Jorge Paulo Lemann - R$ 29,30 bilhões
3 - Joseph Safra - R$ 25,97 bilhões
4 - Antônio E. de Moraes e família- R$ 21 bilhões
5 - Marcel Telles - R$ 13,43 bilhões
6 - Roberto Irineu Marinho e família - R$ 12,86 bilhões
7 - Carlos Alberto Sicupira - R$ 11,87 bilhões
8 - Norberto Odebrecht e família- R$ 9,10 bilhões
9 - Francisco Ivens de Sá Dias Branco - R$ 7,32 bilhões
10 - Abilio Diniz - R$ 6,80 bilhões
11 - André Esteves - R$ 6,24 bilhões
12 - Aloysio de Andrade Faria - R$ 6,10 bilhões
13 - Antônio Luiz Seabra - R$ 5,52 bilhões
14 - Roberto Civita e família - R$ 5,48 bilhões
15 - Dorothea Steinbruch e família - R$ 5,34 bilhões
16 - Roberto Egydio Setubal e irmão - R$ 5,20 bihões
17 - Rubens Ometto Silveira Mello - R$ 4,80 bilhões
18 - Ana Lúcia de Mattos Barretto Villela - R$ 4,79 bilhões
18 - Alfredo Egydio Arruda Villela Filho - R$ 4,79 bilhões
20 - Eduardo Saverin - R$ 4,66 bilhões
21 - Moise Safra - R$ 4,62 bilhões
22 - Nevaldo Rocha e família - R$ 4,61 bilhões
23 - Edson de Godoy Bueno - R$ 4,10 bilhões
24 - Adriano e Alexandre Schincariol - R$ 3,95 bilhões
25 - José Batista Sobrinho e família - R$ 3,9 bilhões
26 - Lírio Parisotto - R$ 3,83 bilhões
27 - Fernando Roberto Moreira Salles - R$ 3,82 bilhões
27 - João Moreira Salles - R$ R$ 3,82 bilhões
27 - Pedro Moreira Salles - R$ 3,82 bilhões
27 - Walther Moreira Salles Jr. - R$ 3,82 bilhões
31 - Ana Maria Levy Villela Igel e família - R$ 3,80 bilhões
32 - Dulve Pugliese de Godoy Bueno - R$ 3,79 bilhões
33 - Elie Horn - R$ 3,34 bilhões
34 - José Isaac Peres - R$ 3,24 bilhões
35 - Maria de Lourdes Egydio Villela - R$ 3,13 bilhões
36 - Guilherme Peirão Leal - R$ 3,10 bilhões
37 - João Alves de Queiroz Filho - R$ 3,04 bilhões
38 - Vitor Gradin e família - R$ 3,00 bilhões
39 - Júlio Bozano - R$ 2,56 bilhões
40 - Rubens Menin Teixeira de Souza - R$ 2,45 bilhões
41 - Lina Maria Aguiar - R$ 2,44 bilhões
42 - Jayme Garfinkel e família - R$ 2,40 bilhões
43 - Gilberto Schincariol Junior e irmãos - R$ 2,35 bilhões
44 - João Carlos Cavalcanti - R$ 2,34 bilhões
45 - Guilherme Paulus - R$ 2,32 bilhões
46 - Décio Goldfarb e família - R$ 2,11 bilhões
47 - Lia Maria Aguiar - R$ 2,00 bilhões
48 - Jorge Gerdau Johannpeter e irmãos - R$ 1,87 bilhão
49 - Fábio Chimenti Auriemo e José Auriemo Neto - R$ 1,86 bilhão
50 - Ernesto Zarzur e família - R$ 1,78 bilhão
51 - Alexandre Grendene Bartelle - R$ 1,71 bilhão
52 - Antônio José Carneiro - R$ 1,64 bilhão
53 - Maria Cláudia Amaro - R$ 1,63 bilhão
53 - Maurício Rolim Amaro - R$ 1,64 bilhão
55 - Marcos Molina dos Santos e Márcia dos Santos - R$ 1,60 bilhão
56 - Pedro Grendene Bartelle e família - R$ 1,50 bilhão
56 - Anderson e Alexandre Birman - R$ 1,50 bilhão
58 - Lui Ming Chung - R$ 1,49 bilhão
59 - Samuel Klein - R$ 1,48 bilhão
60 - Sasson Sayan e família - R$ 1,45 bilhão
61 - Fernando Antônio Simões e família - R$ 1,42 bilhão
62 - Marco Antônio Laffranchi - R$ 1,30 bilhão
63 - Sílvio Tini de Araújo - R$ 1,29 bilhão
64 - Michael Klein - R$ 1,28 bilhão
65 - Silmar Bertin e família - R$ 1,27 bilhão
66 - Hermes Gazzola - R$ 1,20 bilhão
67 - Luiza Helena Trajano e família - R$ 1,19 bilhão
68 - José Seripieri Filho - R$ 1,18 bilhão
69 - Carlos Wizard Martins - R$ 1,13 bilhão
70 - Antônio e Flávio Resende - R$ 1,12 bilhão
71 - Paulo Setubal Neto - R$ 1,09 bilhão
72 - Eugênio Mattar e José Mattar Junior - R$ 1,06 bilhão
73 - Denise Goldfarb Terpins e família - R$ 1,05 bilhão
Carlos Francisco Ribeiro Jereissati e família - R$ 1,04 bilhão
Fonte: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201208071230_TRR_81475376

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Dúvida do Leitor: Quitar o financiamento ou manter o $$ na poupança?


Olá Pessoal,
Regularmente recebo consultas dos leitores sobre dicas, orientações e caminhos a seguir para tomar uma decisão em relação aos orçamento pessoal. Normalmente, costumo responder com mais perguntas, claro, para entender melhor em que posso ajudar, mas principalmente para possibilitar que o próprio leitor consiga avaliar as opções corretamente e, assim, possa sentir-se seguro ao tomar as decisões.
Há algumas semanas tive uma conversa muito interessante e vou reproduzi-la abaixo, com a autorização do Leitor que não terá seu nome divulgado.

Espero que aproveitem.


Um forte abraço a todos,

Victor Marques
VM+| Contra o Analfabetismo Financeiro. Informações e artigos sobre Finanças Pessoais, Finanças Corporativas, Franquias, Gestão, Carreira e Negócios.
www.twitter.com/sobrefinancas
http://vmfinancas.blogspot.com
vmfinancas@yahoo.com


Leitor, via blog:
Victor, tudo bem? Uma pergunta de finanças pessoais... Pode?
Seguinte, tenho um financiamento imobiliário de 133.000,00. Já paguei 60. Faltam 180 meses. Ainda tenho 123.000,00 a pagar. Pago todo mês, uma parcela mais ou menos 1.600,00 e desse valor, 1300.00 é de juros. 
Não seria mais vantajoso retirar o dinheiro da poupança e quitar o financiamento já que a princípio, o que a poupança paga é bem menor que os juros que estou pagando?
Cara se vc quiser cobrar por essa consultoria, me avisa. Pago em chopp. Brincadeira.
É que estou inviável pagar R$ 1.600 sendo que disso a maior parte é juros.
Valeu!
Um abraço!


Victor Marques:

Oi Leitor! Tudo bem? Pode sim, claroVamos lá: 

1-Suas parcelas são sempre iguais, ou seja, não são decrescentes a cada mês? (talvez o modelo de amortização escolhido não seja o mais viável para habitação)
2-Não é possível bater o martelo sem saber um pouco mais, por exemplo, o quanto essa parcela "atrapalha" seu orçamento. Uma situação é, após pagar todas as suas contas, sobrar R$ 2mil para pagar 1,6mil. Outra é sobrar R$ 5 mi e você pagar os mesmos R$ 1,6mil. o segundo cenário ainda lhe proporciona sobra de caixa, ou seja, capacidade de investimento ou reserva para eventuais emergências.
3- Sua disponibilidade (poupança) seria totalmente destinada para a quitação do financiamento?
4- Definir suas prioridades. Ter um imóvel pago? Quitar parte do financiamento e guardar um pouco para a poupança? Ter um dívida que não me "atrapalha" e permanecer capitalizado?
5- Há outros investimentos com baixo risco e boa rentabilidade que você poderia aplicar?

Alguns pontos importantes que eu espero que ajude de início. Se preferir, com as respostas acima, me escreva de novo para eu conseguir te responder algo mais efetivo.

Abraço!
Victor Marques
VM+

Leitor

Olha só, Victor:
1. Decrescem, mas nos últimos 5 anos decresceram R$ 2,00... nem sinto.
2. Pagando mês a mês estou ficando no “empate”, vez ou outra estoura um pouco...
3. Se quitar esse resíduo, ainda fico com uma boa sobra, ou seja, mantenho uma reserva boa de segurança (Uma indenização que recebi no ano passado)
4. Acho que ter imóvel pago/quitado é melhor que ficar com grana na poupança... É mais segurança.
5. Tenho uma grana na previdência privada, mas, no geral, sou mais conservador em investimentos, fico mais na poupança mesmo.

Acho que com isso, você me ajudou mesmo a tomar a decisão de quitar... Acho que farei besteira.
Posso quitar o financiamento e continuar me pagando, como se fosse para o banco, assim, pelo menos, pago juros para mim mesmo. Obrigado e um abraço.

Victor:

Olá Leitor

Dá pra perceber que o sistema de amortização do seu financiamento não foi o melhor para a habitação. O ideal é o SAC (sistema de amortização constante). Sobre os demais pontos, eu chegaria a mesma conclusão avaliando todas as possibilidades, principalmente em relação a permanecer capitalizado e ter condições de iniciar uma nova e/ou continuar com a poupança e investimentos.

Espero que tenha ajudado.
Abraços,
Victor Marques

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Tire o foco do Faturamento



“Tire o foco do Faturamento”.  Uma frase que sempre causa um pouco de estranheza quando a digo nos treinamentos de Gestão Financeira para franqueados. Afinal, como é possível falar das finanças do negócio, de aumento de resultado e rentabilidade, sem focar o faturamento, que é exatamente o indicador que demonstra o total de receitas de um negócio?!

O correto talvez fosse dizer “ partilhe, divida, reparta o foco com o faturamento”.  Por quê? Tão importante como olhar para esse indicador, é fundamental que o gestor faça o acompanhamento e análise de outros indicadores que com certeza contribuirão para o aumento de receitas. Ticket Médio, Taxa de Conversão/Atendimento, % médio de desconto/venda, Inadimplência, produtividade, entre outros.

É um desafio conscientizar um novo empreendedor/franqueado em áreas da gestão que ele não tenha habilidades. Um educador nem sempre possuí capacidade mercadológica, um publicitário pode ter dificuldades com a gestão de pessoas e um bom vendedor pode desconhecer sobre financeiro.

Como exemplo, pensem em um gestor que mês a mês somente avalia a variação no volume de vendas. É impossível realizar uma análise sobre a situação da empresa somente com essa informação. Além disso, acompanhar somente o faturamento pode “mascarar” as despesas. Sabemos que alguns custos e despesas são classificados como investimentos, que são aqueles que ajudarão a impulsionar o crescimento, já outros, são despesas que poderiam ser evitadas ou minimizadas com certeza, caso houvesse um rigoroso monitoramento da estrutura de gastos. Ou seja, o ideal é que tenha sim foco no incremento de receitas, mas que direcione atenção também a outros indicadores do negócio. Resumindo, fundamental é atuar para melhorar o resultado, o lucro da empresa e, de preferencia, que esse lucro seja gerador de caixa e possibilite que o empresário decida aumentar a reserva de caixa, investir ou dividir entre os sócios. 


Um forte abraço a todos e até a próxima,


Victor Marques
VM+| Contra o Analfabetismo Financeiro. Informações e artigos sobre Finanças Pessoais, Finanças Corporativas, Franquias, Gestão, Carreira e Negócios.
www.twitter.com/sobrefinancas
http://vmfinancas.blogspot.com
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