quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Download da Planilha de Orçamento Pessoal


Olá Pessoal, 
Felizmente, após o último artigo surgiram vários interessados na PLANILHA DE ORÇAMENTO PESSOAL.
Para facilitar o acesso, a disponibilizei para download no 4shared, para que o máximo de pessoas possa utilizá-la. Espero verdadeiramente que a ferramenta seja útil e que contribua para que todos atinjam seus objetivos, assim como, para que a utilizem no controle dos gastos, planejamento e multiplicação das suas finanças. 
Basta clicar em http://orcamentopessoal.4shared.com/ e baixar a planilha. Seguem algumas orientações para facilitar o preenchimento das informações: 

  • A aba 'tabela principal' consolida mensalmente todas as informações lançadas, no caso, receitas, despesas e o saldo de cada período. É a principal parte da planilha, pois é onde podemos/devemos identificar quais despesas comprometem mais o nosso orçamento. 
  • As receitas deverão ser lançadas exclusivamente na 'tabela principal'.
  • As despesas deverão ser lançadas de forma diária, através das abas auxiliares dos meses 'janeiro', fevereiro', 'março' e etc.
  • Todas as fórmulas para cálculo já estão inseridas na planilha, portanto, basta digitar as células de cor branca. (células coloridas contém fórmulas e não devem ser apagadas).
Caso hajam dúvidas durantre o preenchimento ou análise da planilha, por favor, entrem em contato.

Um forte abraço a todos e até a próxima,

Victor Marques
VM Finanças Pessoais - Contra o Analfabetismo Financeiro.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Falando nisso: Orçamento.

Olá Pessoal,
No último artigo postado aqui no Blog, destaquei o papel fundamental que o Orçamento exerce para se atingir o tão desejado equilíbrio financeiro.
Vale lembrar, que quando falo em EQUILIBRIO, me refiro a uma maneira consciente de utilização do dinheiro, seja em qualquer finalidade em que ele esteja empregado. Isto evita o uso de recursos de terceiros (cheque especial, rotativo do cartão, empréstimo pessoal e etc) para o gerenciamento de nossas vidas.
Uma vida financeira equilibrada PERMITE custear:
Despesas fixas: São aqueles gastos que possuem o mesmo valor todos os meses.
Despesas variáveis : São despesas também de frequência mensal, mas que podemos tentar reduzi-las.
Despesas eventuais: São despesas que ocorrem de maneira eventual, mas precisamos estar preparados quando acontecerem. Se possível, o ideal é realizar uma reserva (provisionamento) mensal para gastos eventuais e emergências.
Despesas adicionais: Gastos que não acontecem todos os meses, mas são frequentes. Normalmente, quando não há um controle/equilíbrio financeiro e são os mais que impactam o orçamento pessoal.
Vejam, falei de quatro importantes grupos de despesas, que todas as pessoas que recebem algum rendimento e pagam contam possuem. Na prática, se tornam um ‘bolo’ só, pois saem todos do mesmo bolso, não é mesmo?! Exatamente onde nos perdemos e corremos para o cheque especial ou então nos sobra menos do que poderia sobrar.
Recomendo fortemente que conheçam todas as suas despesas de cada um desses grupos, pois dessa forma, é possível medir a altura do voo a ser alçado. Ter controle não significa deixar de tomar um cafezinho, comer uma pizza, consumir, comprar... Significa fazer tudo isso e ter condições de melhorar uma situação difícil (divida), aumentar o “lucro” obtido em cada mês, ter mais poder de investimento e por consequência, ter mais qualidade de vida.
A natureza segue caminhando em passos, não em saltos. Tão importante como saber quanto se ganha é ter consciência plena do quanto se gasta.
Aos interessados, elaborei uma PLANILHA DE ORÇAMENTO PESSOAL, para ajudar no controle, planejamento e melhor utilização do dinheiro. Utilize-a e faça simulações, altere os valores das despesas, elimine alguns gastos e veja como podemos maximizar os resultados (sobras de $$) sem perder em qualidade de vida.
$$ dinheiro sobrando = Mais poder para realizar investimentos e acumular riqueza.
Basta entrar em contato através dos canais abaixo que enviarei a planilha, ok?!


Um forte abraço,
Victor Marques


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A vez das Finanças

   


Olá Pessoal,
Nos últimos meses venho observando que finanças para pessoas físicas, orçamento familiar, crédito e orientação para investimentos, são assuntos cada vez mais frequentes e acessíveis a todos que tenham interesse. E continuará assim...
Somente na Rede Globo (plim plim), o programa Fantástico, através do quadro Sr. Dinheiro, o Globo Repórter e o Jornal da Globo, em  (ótima) coluna assinada por Mara Luquet, trouxeram de maneira muito interessante, no sentido de ser verdadeiramente atrativa e fácil de compreender, o tema Finanças Pessoais.
A edição de setembro da Você S/A traz na capa a matéria “Fique livre das dívidas: 16 soluções para organizar suas finanças e consumir sem culpa”, além de ter regularmente em outras edições consultores respondendo às duvidas dos leitores. Revista Exame, Valor Economico, Blogs e portais como IG, MSN, UOL, também desenvolvem bons materiais.

Enfim, fico feliz ao ver tanto conteúdo e tanta gente boa ao nosso alcance, contribuindo para minimizar a falta de conhecimento da maioria, ou seja, os não-ricos, exatamente os que precisam desse tipo de orientação.
Cabe aos interessados, aproveitar, aprender, desenvolver e ter comprometimento para alcançar o desempenho financeiro desejado.
A elaboração de um orçamento e o controle das finanças são etapas muitas importantes na vida de uma pessoa ou de uma família, pois servem como norteadores para a melhor utilização do dinheiro, proporcionando segurança e equilíbrio para o bolso. Dessa forma, seja qual for o objetivo (sanar as dívidas, viajar, comprar um imóvel, investir , abrir um próprio negócio e etc) será possível traçar um planejamento mais preciso, diminuindo os eventuais desvios que possam ocorrer.
Se eu perguntar para UMA pessoa se ela seria capaz de comer um boi inteiro qual seria a resposta imediata? “Não!”, porém, a pergunta não indica em quanto tempo e em qual velocidade é para comer... Fatiando em bifes, pedaços e etc, é possível sim comer um boi inteiro em alguns meses, certo?!
O exemplo é só para uma reflexão: Posso liquidar minhas dívidas? Trocar de carro? Viajar? Ficar rico? Sim, é só ter bem claro o objetivo, planejar, traçar a rota (plano de ação) ter disciplina e devorar o boi!


Dúvidas e sugestões, por favor, entrem em contato.


Forte abraço,
VIctor Marques


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Como comprar ?!

                           
         Quando devemos refletir entre comprar a prazo ou a vista? Sempre!
Claro, desde que a determinada compra caiba no orçamento e, principalmente, seja necessária.  Mas tal análise certamente se faz indispensável em compras maiores, como na aquisição de bens, reformas, investimento no próprio negócio...
Qualquer que seja a possibilidade acima será requerido um planejamento prévio para alinhar as expectativas em relação ao gasto (necessidade, satisfação e etc) visando o melhor aproveitamento possível do capital empregado, assim, evitando comprometer o orçamento pessoal.
Caso o investimento seja em um automóvel e sua situação financeira permitir, compre a vista. Se você não possuí um valor maior que 50% do valor do automóvel para dar de entrada, a opção é o financiamento 100%, nesse caso, analisando antes se será possível “dar conta” dos valores das parcelas.
Digo isto pois considero importante manter um valor reservado para  situações eventuais , assim como as empresas fazem com o famoso capital de giro...
Por que fazer uma compra de R$ 5 mil a vista se posso fazê-la em 10x sem juros, sabendo que os R$ 500 cabem perfeitamente no meu caixa e que  ainda posso remunerar os R$ 5 mil o alocando em algum investimento?
Foi apenas um exemplo, muito simples, para chegar na pergunta: Você faz este tipo de análise?
Vale a reflexão 
Dúvidas? Sugestões? Por favor, comentem!
Um abraço a todos. 
Victor Marques – vmfinancas@yahoo.com

domingo, 10 de julho de 2011

Abre aspas: Juros Compostos

Revisando meu material de treinamento, (re)lembrei de uma citação fantástica de Albert Eisntein, na qual concordo em todos os sentidos e ainda complemento:
“O juro composto é a maior invenção da humanidade, porque permite uma confiável e sistemática acumulação de riqueza." (ou de dívidas, para quem não possuí suas finanças equilibradas, faz uso frequente do cheque especial, não quita o total da fatura do cartão de crédito e etc.)
Ouvi esta citação em uma palesta do meu amigo e grande consultor empresarial Mauricio Galhardo e, desde então, sempre a utilizo nos meus treinamentos.
Valeu, Mauricio!!

Dúvidas? Sugestões? vmfinancas@yahoo.com
Um forte abraço e ótima semana todos.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Será que é fácil chegar ao 1º milhão ?

                     

Realmente vivemos em um tempo diferente! Nem melhor ou pior que os passados e tampouco dos futuros... E são vários os ângulos que podemos observar para se concordar (ou não) com a afirmação acima, porém, escrevo este artigo após uma conversa despretensiosa com um amigo.

Discutíamos qual o melhor caminho para se chegar ao 1º milhão de reais. Tempos atrás, imagino, nem existiria discussão, apenas um desejo e a esperança de ganhar na loteria ou então de arrumar um esposo(a) rico(a)! Rs! Concordo que esses sejam meios possíveis, no entanto, a parte mais legal foi discutir tal assunto com uma pessoa de vinte e poucos anos e perceber que existem outras possibilidades.
Quem nunca leu sobre quantos novos milionários há no Brasil hoje? Que o momento e a expectativa econômica do país são favoráveis? São temas constantemente divulgados, o que considero muito bom pelo aspecto informativo, mas principalmente, pelo fator desafiador da questão.
Durante a conversa, brincamos um pouco com a possibilidade, tentando achar uma quantia certa, o tipo de investimento e o prazo para se chegar ao tal milhão. Poderíamos ter prolongado o assunto e realizado diversas projeções de opções de investimento e cenários para se chegar ao resultado desejado. Até pensamos em um Clube de Investimentos com outros conhecidos ou familiares.
Conhecendo o perfil desse amigo, fiz algo que não gosta muito: Opinar. Mas, a situação permitiu.
Naquela faixa etária e com o volume de $$ obtido através de seu salário, disse a ele que um caminho para TENTAR buscar esse objetivo era:
Ø  Tornar-se poupador, criando o hábito de poupar/investir mensalmente (coisa que ele ainda não faz) e;
Ø  Investir em CONHECIMENTO, dos mais diversos tipos. Graduação, Pós, Especialização, Idiomas, Intercâmbio, Certificações, enfim, investimentos que com certeza aumentariam as chances de melhores colocações no mercado de trabalho. Com tantas noticias sobre escassez de profissionais especializados no país, ter maiores habilidades e conhecimentos lhe renderiam melhores salários, ou ainda, o capacitaria para empreender a ter sua própria fonte de receitas/empresa.
Ter um melhor salário ou mais receitas de uma empresa própria possibilita diversificar os tipos de investimentos, correr mais riscos e aumentar as chances de ganhos e de multiplicação dos rendimentos.

Se o caminho acima pode dar certo, não sei, mas vou tentando do lado de cá. Aos pontos acima, soma-se a necessidade de ter disciplina financeira, prioridade no consumo, dedicação no que se faz e claro, se divertir um pouco, porque ninguém é de ferro! Rs!

Dúvidas? Sugestões? Por favor, comentem!
Um abraço a todos. 
Victor Marques – vmfinancas@yahoo.com

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Educação x Dinheiro. Eu prefiro: Educação = a +++ Dinheiro

                                
Olá Pessoal!

Acredito que assim como eu, muitos assistiram o quadro “Senhor Dinheiro” no Fantástico da Rede Globo, com o economista Luís Carlos Ewald. Admiro muito o trabalho acerca da Educação Financeira e acho super válida a iniciativa.
Basicamente, a missão do quadro é ajudar dois casais endividados a saírem do vermelho, com dicas, orientações e disciplina para lidar com o dinheiro.

Muito bom, mas...

Várias vezes eu me pergunto: “Por que será que não temos mais programação, conteúdo e divulgação educativa sobre finanças?” Felizmente, para os interessados, há diversas fontes de informação, como o próprio blog.

Acredito que a educação financeira, assim como a educação cultural, conceitual, moral e etc, vêm primeirante do berço e deveria ser construída e solidificada na escola.
Sei que se trata de um tema complicado, que envolve várias questões sociais, mas é inadmissível o analfabetismo financeiro das pessoas.

Em outro contexto, o programa televisivo poderia ter um espaço para orientar as famílias a multiplicarem o seu patrimônio. Não seria muito melhor? Infelizmente, nossa realidade não é essa e o analfabetismo financeiro permeia sobre muitas famílias brasileiras e a dívida, seja de qualquer natureza, passou a ser uma coisa aceitável, pois culturalmente somos assim.
Somos um povo gastador e endividado e não poupador e investidor.

Não se fala tanto em Sustentabilidade?! Precisamos iniciar um ciclo para a formação de uma geração Financeiramente Sustentável, que tenha condições de utilizar e multiplicar os seus recursos de maneira consciente.

Apenas para uma reflexão: Para os alunos que cursam o Ensino Médio da rede pública, foram instaladas máquinas de preservativos nos corredores das escolas. Trata-se de uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, para um projeto muito interessante de prevenção e conscientização dos jovens!

Falamos de sexualidade e distribuímos preservativos nos corredores das escolas, mas não falamos sobre dinheiro e educação financeira.

Queremos um futuro que faça sexo seguro e esteja eternamente em uma classe média endividada? Por favor, não estou comparando e dizendo que sexo é melhor que dinheiro e vice-versa... (rsrs)

Mas há uma luz no fim do túnel... O ENEF, Estratégia Nacional de Educação Financeira, que é uma ação do Governo Federal com grandes parceiros para disseminar a Educação Financeira no Brasil. É muito interessante e me deixa com muita esperança.
Recomendo que todos conheçam os detalhes do ENEF clicando aqui.

Dúvidas? Sugestões? Por favor, comentem!

Um abraço a todos. 
Victor Marques – vmfinancas@yahoo.com

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Aumento da Selic pode trazer ganhos para seu investimento.

Olá Pessoal, 

No último dia 19, na primeira reunião sob o comando do novo presidente do Banco Central, o COPOM (Comitê de Política Monetária) elevou a taxa básica de juros da economia em 0,5 ponto percentual, de 10,75% para 11,25% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado financeiro, inclusive muitas instituições já haviam reajustado suas taxas de diversos financiamentos.

O efeito desejado é, em conjunto com ações macroprudenciais, diminuir os índices de inflação. (É aguardar para ver no que vai dar)

Recentemente eu postei um artigo sobre investimento no Tesouro Direto. Para lembrar ou conhecer o conteúdo, clique aqui ou navegue pelo arquivo do Blog.

Aproveitando a notícia, assim como para complementar o artigo sobre T.D, recomendo a leitura do texto que extrai do portal de Economia do IG. O material foi publicado ontem e os autores são Olívia Alonso e Nelson Rocco.

Boa Leitura!!

Aproveite a alta da Selic e ganhe no Tesouro Direto

Analistas e consultores recomendam aplicação em papéis atrelados à Selic e à variação da taxa de inflação

Os investidores que aplicam seus recursos em títulos do governo por meio do Tesouro Direto ou que pretendem fazê-lo podem tirar vantagem do aumento da taxa básica de juros, a Selic, promovido ontem pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central. No site do Tesouro Nacional há opções de papéis que pagam remuneração fixa, outros que remuneram o capital com a variação da taxa de inflação mais um percentual de juros e aqueles em que os ganhos só são conhecidos no futuro. Os analistas de investimentos são unânimes em recomendar as opções pós-fixadas ou as atreladas à inflação num cenário de taxas de juros em alta.

“Quando se fala em aumento das taxas de juros, o investidor deve ficar posicionado em títulos pós-fixado, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT), afirma Antonio Carlos Conceição, consultor de investimentos da área de private do Banco Fator. Ontem, o Copom elevou a taxa básica da economia para 11,25% ao ano. “A expectativa é de outros aumentos ao longo no ano”, lembra Robson Queiroz, diretor operacional da corretora SLW. Em momentos assim, em que inflação e juros estão em alta, títulos do Tesouro e outras aplicações que acompanham essas duas variáveis são boas opções para que o investidor tenha bons retornos, avalia.
Segundo Conceição, os títulos prefixados, ou seja, com taxa de remuneração estabelecida na aplicação, também são interessantes, mas o aplicador pode perder caso a taxa de juros básica da economia venha a subir e superar a que ele pactuou na hora de comprar o título.

“Os papéis atrelados à inflação têm mais riscos que os prefixados. Eles têm o risco do emissor (o governo), da inflação e dos juros. Mas acho que qualquer portfólio deve conter títulos atrelados à inflação”, explica Conceição. O que ele recomenda, desse tipo, é a Nota do Tesouro Nacional – série B (NTN-B) com vencimento em 2015. Segundo o consultor, esse papel rendeu 12,04% no ano passado, para uma taxa Selic em 10,75%. “Esse papel é mais volátil que outros”, ressalva. As Notas do Tesouro Nacional - série C (NTN-C), atreladas ao IGP-M, só são encontradas no mercado secundário, porque o governo deixou de emiti-las.

Bom negócio


Marcio Cardoso, diretor da corretora Título, afirma que os papéis associados à taxa de inflação podem se mostrar um bom negócio. “O mercado tem uma expectativa de inflação medida pelo IPCA para este ano em 5,42%. Se o investidor comprar um título com uma remuneração total de 10,30% mais ou menos, terá um bom ganho”, calcula.

Queiroz, da SLW, recomenda uma carteira composta por títulos pós-fixados atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), como as NTN-B, e à Selic, como as LFTs. Estas também são a recomendação de Ricardo Humberto Rocha, professor do Insper e do Laboratório de Finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA).

Segundo o diretor da Título, o investidor deve, cada vez mais, se convencer que investimento é uma atividade de longo prazo. Nesse mesmo sentido, Conceição diz que o Fator não recompra aplicações com prazos inferiores a dois anos, por conta das alíquotas de Imposto de Renda cobradas.

Os ganhos obtidos em renda fixa são taxados pela Receita Federal. Em aplicações de até seis meses, a taxa é de 22,5% sobre o rendimento. De seis meses a um ano, cai para 20%. Para investimentos entre um e dois anos, a alíquota é de 17,5%. E para prazos superiores a dois anos, 15%. “Sempre miramos na menor alíquota de imposto.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O grande barato do momento: Sites de compras coletivas!! Hum... Mas será que é tão “barato” assim?


Site de compras coletivas:

De fato, um fenômeno!! Não tanto quanto aquele jogador do meu time, mas ainda sim, sem dúvidas, a compra coletiva pela internet é uma grande sacada e uma febre que se espalha tão rápido quanto às promoções neles oferecidas.

Inicialmente, o preço e/ou os descontos são os grandes atrativos dos sites, que ficam com percentuais das vendas lá realizadas.
Para o anunciante proporciona uma exposição em grande escala e, em muitas vezes, um volume de vendas que viabiliza os descontos concedidos. Para o consumidor, cada vez mais variedades de marcas, produtos, serviços e bon$ de$conto$.

Tudo muito bom! Certo? ESPERO que sim!

Mesmo não sendo especialista em questões psicológicas, comportamentais, mercadológicas e etc, é possível perceber que esses sites apostam no IMPULSO do consumidor como uma grande estratégia. E aí é que está meu grande receio.
Será que todo o consumidor, diante daquela super oferta, mega promoção, preço imperdível, para e pensa se precisa daquilo que está sendo comprado? Ou ainda, se aquilo CABE no próprio BOLSO?

Uma mulher deve pirar ao ler: Pacote incrível de estética com 5 sessões de Heccus + 5 sessões de Cellutec + 5 sessões de drenagem. Ganhe resultados incríveis e os contornos que você merece. Com 80% OFF. De R$ 1.400 por R$ 280.

Confesso que até eu fiquei eufórico. Não com o tratamento, claro, mas sim com o incrível desconto proporcionado. E ainda pode parcelar no cartão. Seria um ótimo negócio se a compra de um tratamento estético estivesse planejada e perfeitamente prevista em meu orçamento. Amanhã, ao receber novas ofertas, de um restaurante ou quem sabe de um pacote turístico, lá iria o grande cartão de crédito de novo.

Nesse sentido, para um melhor controle de suas finanças, é fundamental ter muita atenção ao garimpar os sites de compras coletivas.  Organize todas as suas despesas e tenha disciplina ao lidar com o impulso de comprar. Se possível, reserve uma quantia de seu salário para utilizar nos sites.

Importante: Lembre-se de somente comprar o que é necessário ou aproveite a reserva financeira para uma super oferta de ocasião. Assim, com certeza, você estará fazendo os melhores negócios possíveis. Ao utilizar o cartão de crédito, verifique se terá como pagar o total da fatura no(s) mese(s) seguinte(s).

Dúvidas? Sugestões? vmfinancas@yahoo.com

Um abraço a todos e boas compras!!!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Investimentos - Tesouro Direto

                                       

Olá Pessoal!

É bom voltar a escrever depois de um período de descanso e férias. Ainda mais por escrever sobre um assunto que todo mundo tanto gosta: Dinheiro $$!
Também estou animado com o ano que se inicia. Nosso País vive um momento inédito e ainda  crescerá em 2011, não no mesmo ritmo de 2010, mas  continuará muito atrativo e cheio de oportunidades. 

No post anterior, iniciamos a série sobre Investimentos, onde vimos as principais características e vantagens sobre a Previdência Privada. Para quem começou a acompanhar agora, deseja relembrar ou até mesmo se decidir em investir em um plano Previdência, não deixe de ler o conteúdo do último artigo.

Dando sequência ao assunto Investimentos, o artigo de hoje foi escolhido seguindo uma opção particular, pois é a que mais utilizo atualmente e, também, por que a vejo como uma das melhores (senão a melhor) modalidade de investimento de baixo risco. Trata-se do Tesouro Direto, que é um programa de compra/venda de Títulos Públicos. Os títulos públicos são ativos de renda fixa e suas finalidades são gerar recursos para o financiamento da dívida pública, bem como também, para financiar diversos investimos do Governo, como educação, saúde, transportes e etc.

O Tesouro Direto possibilita a compra direta dos papeis, sem sair de casa e sem intermediação de qualquer instituição financeira. Você acessa o site do Tesouro, escolhe uma das modalidades existentes para os Títulos, preenche alguns dados e então transfere o dinheiro para o chamado Agente de Custódia, que pode ser uma corretora ou mesmo seu banco. No caso, o Agente de Custódia só será o responsável por permitir que o Governo capte o dinheiro. Em média a aplicação direta terá um custo de 0,7 % ao ano, que comparado ao custo em uma administradora, é muito mais atraente, considerando que a rentabilidade muitas vezes é a mesma.

Existem basicamente cinco modalidades de título disponíveis e seus tipos variam de acordo com o perfil do investidor e tempo de investimento, conforme abaixo:

Aplicações de curto prazo:
Letra Financeira do Tesouro (LFT): É um título com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da economia (taxa Selic). O resgate do principal e dos juros ocorre no vencimento do título.
Letra do Tesouro Nacional (LTN): É um título com rentabilidade definida no momento da compra, com o resgate do valor do título na data do vencimento do mesmo. Cada título é adquirido com deságio e possui o valor de resgate de R$ 1.000,00, no vencimento.

Aplicações de médio prazo:
Nota do Tesouro Nacional - série B (NTN-B): É um título com a rentabilidade vinculada à variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento dos juros é semestral e o resgate do valor nominal atualizado ocorre na data de vencimento do título.
NTN-B Principal: É um título com a rentabilidade vinculada à variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acrescida de juros definidos no momento da compra. Não há pagamento de cupom de juros semestral e o resgate do valor nominal atualizado ocorre na data de vencimento do título.
Nota do Tesouro Nacional - série F (NTN-F): É um título com a rentabilidade definida, acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento dos juros é semestral e o resgate do principal ocorre na data de vencimento do título.

Recomendo a leitura do site do Tesouro Direto, que é bem abrangente e oferece diversas ferramentas. Lá será possível pesquisar maiores informações sobre os títulos, questionário de perfil, um mini-curso virtual, simulador de investimos e todas as informações necessárias para o dominar o assunto.

Dúvidas? Sugestões? vmfinancas@yahoo.com

Um abraço a todos.