quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Investimentos - Tesouro Direto

                                       

Olá Pessoal!

É bom voltar a escrever depois de um período de descanso e férias. Ainda mais por escrever sobre um assunto que todo mundo tanto gosta: Dinheiro $$!
Também estou animado com o ano que se inicia. Nosso País vive um momento inédito e ainda  crescerá em 2011, não no mesmo ritmo de 2010, mas  continuará muito atrativo e cheio de oportunidades. 

No post anterior, iniciamos a série sobre Investimentos, onde vimos as principais características e vantagens sobre a Previdência Privada. Para quem começou a acompanhar agora, deseja relembrar ou até mesmo se decidir em investir em um plano Previdência, não deixe de ler o conteúdo do último artigo.

Dando sequência ao assunto Investimentos, o artigo de hoje foi escolhido seguindo uma opção particular, pois é a que mais utilizo atualmente e, também, por que a vejo como uma das melhores (senão a melhor) modalidade de investimento de baixo risco. Trata-se do Tesouro Direto, que é um programa de compra/venda de Títulos Públicos. Os títulos públicos são ativos de renda fixa e suas finalidades são gerar recursos para o financiamento da dívida pública, bem como também, para financiar diversos investimos do Governo, como educação, saúde, transportes e etc.

O Tesouro Direto possibilita a compra direta dos papeis, sem sair de casa e sem intermediação de qualquer instituição financeira. Você acessa o site do Tesouro, escolhe uma das modalidades existentes para os Títulos, preenche alguns dados e então transfere o dinheiro para o chamado Agente de Custódia, que pode ser uma corretora ou mesmo seu banco. No caso, o Agente de Custódia só será o responsável por permitir que o Governo capte o dinheiro. Em média a aplicação direta terá um custo de 0,7 % ao ano, que comparado ao custo em uma administradora, é muito mais atraente, considerando que a rentabilidade muitas vezes é a mesma.

Existem basicamente cinco modalidades de título disponíveis e seus tipos variam de acordo com o perfil do investidor e tempo de investimento, conforme abaixo:

Aplicações de curto prazo:
Letra Financeira do Tesouro (LFT): É um título com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da economia (taxa Selic). O resgate do principal e dos juros ocorre no vencimento do título.
Letra do Tesouro Nacional (LTN): É um título com rentabilidade definida no momento da compra, com o resgate do valor do título na data do vencimento do mesmo. Cada título é adquirido com deságio e possui o valor de resgate de R$ 1.000,00, no vencimento.

Aplicações de médio prazo:
Nota do Tesouro Nacional - série B (NTN-B): É um título com a rentabilidade vinculada à variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento dos juros é semestral e o resgate do valor nominal atualizado ocorre na data de vencimento do título.
NTN-B Principal: É um título com a rentabilidade vinculada à variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acrescida de juros definidos no momento da compra. Não há pagamento de cupom de juros semestral e o resgate do valor nominal atualizado ocorre na data de vencimento do título.
Nota do Tesouro Nacional - série F (NTN-F): É um título com a rentabilidade definida, acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento dos juros é semestral e o resgate do principal ocorre na data de vencimento do título.

Recomendo a leitura do site do Tesouro Direto, que é bem abrangente e oferece diversas ferramentas. Lá será possível pesquisar maiores informações sobre os títulos, questionário de perfil, um mini-curso virtual, simulador de investimos e todas as informações necessárias para o dominar o assunto.

Dúvidas? Sugestões? vmfinancas@yahoo.com

Um abraço a todos.

Um comentário:

  1. Legal, Victor! Eu tive uma aula sobre o assunto no meu MBA e perdi todas as anotações no meu note. Valeu a dica!
    Márcia Mallmann

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