sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Aumento da Selic pode trazer ganhos para seu investimento.

Olá Pessoal, 

No último dia 19, na primeira reunião sob o comando do novo presidente do Banco Central, o COPOM (Comitê de Política Monetária) elevou a taxa básica de juros da economia em 0,5 ponto percentual, de 10,75% para 11,25% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado financeiro, inclusive muitas instituições já haviam reajustado suas taxas de diversos financiamentos.

O efeito desejado é, em conjunto com ações macroprudenciais, diminuir os índices de inflação. (É aguardar para ver no que vai dar)

Recentemente eu postei um artigo sobre investimento no Tesouro Direto. Para lembrar ou conhecer o conteúdo, clique aqui ou navegue pelo arquivo do Blog.

Aproveitando a notícia, assim como para complementar o artigo sobre T.D, recomendo a leitura do texto que extrai do portal de Economia do IG. O material foi publicado ontem e os autores são Olívia Alonso e Nelson Rocco.

Boa Leitura!!

Aproveite a alta da Selic e ganhe no Tesouro Direto

Analistas e consultores recomendam aplicação em papéis atrelados à Selic e à variação da taxa de inflação

Os investidores que aplicam seus recursos em títulos do governo por meio do Tesouro Direto ou que pretendem fazê-lo podem tirar vantagem do aumento da taxa básica de juros, a Selic, promovido ontem pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central. No site do Tesouro Nacional há opções de papéis que pagam remuneração fixa, outros que remuneram o capital com a variação da taxa de inflação mais um percentual de juros e aqueles em que os ganhos só são conhecidos no futuro. Os analistas de investimentos são unânimes em recomendar as opções pós-fixadas ou as atreladas à inflação num cenário de taxas de juros em alta.

“Quando se fala em aumento das taxas de juros, o investidor deve ficar posicionado em títulos pós-fixado, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT), afirma Antonio Carlos Conceição, consultor de investimentos da área de private do Banco Fator. Ontem, o Copom elevou a taxa básica da economia para 11,25% ao ano. “A expectativa é de outros aumentos ao longo no ano”, lembra Robson Queiroz, diretor operacional da corretora SLW. Em momentos assim, em que inflação e juros estão em alta, títulos do Tesouro e outras aplicações que acompanham essas duas variáveis são boas opções para que o investidor tenha bons retornos, avalia.
Segundo Conceição, os títulos prefixados, ou seja, com taxa de remuneração estabelecida na aplicação, também são interessantes, mas o aplicador pode perder caso a taxa de juros básica da economia venha a subir e superar a que ele pactuou na hora de comprar o título.

“Os papéis atrelados à inflação têm mais riscos que os prefixados. Eles têm o risco do emissor (o governo), da inflação e dos juros. Mas acho que qualquer portfólio deve conter títulos atrelados à inflação”, explica Conceição. O que ele recomenda, desse tipo, é a Nota do Tesouro Nacional – série B (NTN-B) com vencimento em 2015. Segundo o consultor, esse papel rendeu 12,04% no ano passado, para uma taxa Selic em 10,75%. “Esse papel é mais volátil que outros”, ressalva. As Notas do Tesouro Nacional - série C (NTN-C), atreladas ao IGP-M, só são encontradas no mercado secundário, porque o governo deixou de emiti-las.

Bom negócio


Marcio Cardoso, diretor da corretora Título, afirma que os papéis associados à taxa de inflação podem se mostrar um bom negócio. “O mercado tem uma expectativa de inflação medida pelo IPCA para este ano em 5,42%. Se o investidor comprar um título com uma remuneração total de 10,30% mais ou menos, terá um bom ganho”, calcula.

Queiroz, da SLW, recomenda uma carteira composta por títulos pós-fixados atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), como as NTN-B, e à Selic, como as LFTs. Estas também são a recomendação de Ricardo Humberto Rocha, professor do Insper e do Laboratório de Finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA).

Segundo o diretor da Título, o investidor deve, cada vez mais, se convencer que investimento é uma atividade de longo prazo. Nesse mesmo sentido, Conceição diz que o Fator não recompra aplicações com prazos inferiores a dois anos, por conta das alíquotas de Imposto de Renda cobradas.

Os ganhos obtidos em renda fixa são taxados pela Receita Federal. Em aplicações de até seis meses, a taxa é de 22,5% sobre o rendimento. De seis meses a um ano, cai para 20%. Para investimentos entre um e dois anos, a alíquota é de 17,5%. E para prazos superiores a dois anos, 15%. “Sempre miramos na menor alíquota de imposto.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O grande barato do momento: Sites de compras coletivas!! Hum... Mas será que é tão “barato” assim?


Site de compras coletivas:

De fato, um fenômeno!! Não tanto quanto aquele jogador do meu time, mas ainda sim, sem dúvidas, a compra coletiva pela internet é uma grande sacada e uma febre que se espalha tão rápido quanto às promoções neles oferecidas.

Inicialmente, o preço e/ou os descontos são os grandes atrativos dos sites, que ficam com percentuais das vendas lá realizadas.
Para o anunciante proporciona uma exposição em grande escala e, em muitas vezes, um volume de vendas que viabiliza os descontos concedidos. Para o consumidor, cada vez mais variedades de marcas, produtos, serviços e bon$ de$conto$.

Tudo muito bom! Certo? ESPERO que sim!

Mesmo não sendo especialista em questões psicológicas, comportamentais, mercadológicas e etc, é possível perceber que esses sites apostam no IMPULSO do consumidor como uma grande estratégia. E aí é que está meu grande receio.
Será que todo o consumidor, diante daquela super oferta, mega promoção, preço imperdível, para e pensa se precisa daquilo que está sendo comprado? Ou ainda, se aquilo CABE no próprio BOLSO?

Uma mulher deve pirar ao ler: Pacote incrível de estética com 5 sessões de Heccus + 5 sessões de Cellutec + 5 sessões de drenagem. Ganhe resultados incríveis e os contornos que você merece. Com 80% OFF. De R$ 1.400 por R$ 280.

Confesso que até eu fiquei eufórico. Não com o tratamento, claro, mas sim com o incrível desconto proporcionado. E ainda pode parcelar no cartão. Seria um ótimo negócio se a compra de um tratamento estético estivesse planejada e perfeitamente prevista em meu orçamento. Amanhã, ao receber novas ofertas, de um restaurante ou quem sabe de um pacote turístico, lá iria o grande cartão de crédito de novo.

Nesse sentido, para um melhor controle de suas finanças, é fundamental ter muita atenção ao garimpar os sites de compras coletivas.  Organize todas as suas despesas e tenha disciplina ao lidar com o impulso de comprar. Se possível, reserve uma quantia de seu salário para utilizar nos sites.

Importante: Lembre-se de somente comprar o que é necessário ou aproveite a reserva financeira para uma super oferta de ocasião. Assim, com certeza, você estará fazendo os melhores negócios possíveis. Ao utilizar o cartão de crédito, verifique se terá como pagar o total da fatura no(s) mese(s) seguinte(s).

Dúvidas? Sugestões? vmfinancas@yahoo.com

Um abraço a todos e boas compras!!!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Investimentos - Tesouro Direto

                                       

Olá Pessoal!

É bom voltar a escrever depois de um período de descanso e férias. Ainda mais por escrever sobre um assunto que todo mundo tanto gosta: Dinheiro $$!
Também estou animado com o ano que se inicia. Nosso País vive um momento inédito e ainda  crescerá em 2011, não no mesmo ritmo de 2010, mas  continuará muito atrativo e cheio de oportunidades. 

No post anterior, iniciamos a série sobre Investimentos, onde vimos as principais características e vantagens sobre a Previdência Privada. Para quem começou a acompanhar agora, deseja relembrar ou até mesmo se decidir em investir em um plano Previdência, não deixe de ler o conteúdo do último artigo.

Dando sequência ao assunto Investimentos, o artigo de hoje foi escolhido seguindo uma opção particular, pois é a que mais utilizo atualmente e, também, por que a vejo como uma das melhores (senão a melhor) modalidade de investimento de baixo risco. Trata-se do Tesouro Direto, que é um programa de compra/venda de Títulos Públicos. Os títulos públicos são ativos de renda fixa e suas finalidades são gerar recursos para o financiamento da dívida pública, bem como também, para financiar diversos investimos do Governo, como educação, saúde, transportes e etc.

O Tesouro Direto possibilita a compra direta dos papeis, sem sair de casa e sem intermediação de qualquer instituição financeira. Você acessa o site do Tesouro, escolhe uma das modalidades existentes para os Títulos, preenche alguns dados e então transfere o dinheiro para o chamado Agente de Custódia, que pode ser uma corretora ou mesmo seu banco. No caso, o Agente de Custódia só será o responsável por permitir que o Governo capte o dinheiro. Em média a aplicação direta terá um custo de 0,7 % ao ano, que comparado ao custo em uma administradora, é muito mais atraente, considerando que a rentabilidade muitas vezes é a mesma.

Existem basicamente cinco modalidades de título disponíveis e seus tipos variam de acordo com o perfil do investidor e tempo de investimento, conforme abaixo:

Aplicações de curto prazo:
Letra Financeira do Tesouro (LFT): É um título com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da economia (taxa Selic). O resgate do principal e dos juros ocorre no vencimento do título.
Letra do Tesouro Nacional (LTN): É um título com rentabilidade definida no momento da compra, com o resgate do valor do título na data do vencimento do mesmo. Cada título é adquirido com deságio e possui o valor de resgate de R$ 1.000,00, no vencimento.

Aplicações de médio prazo:
Nota do Tesouro Nacional - série B (NTN-B): É um título com a rentabilidade vinculada à variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento dos juros é semestral e o resgate do valor nominal atualizado ocorre na data de vencimento do título.
NTN-B Principal: É um título com a rentabilidade vinculada à variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acrescida de juros definidos no momento da compra. Não há pagamento de cupom de juros semestral e o resgate do valor nominal atualizado ocorre na data de vencimento do título.
Nota do Tesouro Nacional - série F (NTN-F): É um título com a rentabilidade definida, acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento dos juros é semestral e o resgate do principal ocorre na data de vencimento do título.

Recomendo a leitura do site do Tesouro Direto, que é bem abrangente e oferece diversas ferramentas. Lá será possível pesquisar maiores informações sobre os títulos, questionário de perfil, um mini-curso virtual, simulador de investimos e todas as informações necessárias para o dominar o assunto.

Dúvidas? Sugestões? vmfinancas@yahoo.com

Um abraço a todos.